Quando um jornalista deve saber parar na investigação de uma matéria? Até onde ele deve ir? Até quando sacrificar-se para defender sua fonte? O filme faz uma reflexão acerca destas indagações e leva o telespectador a refletir sobre a profissão do jornalista.
No
momento em que a jornalista Rachel Armstrong conseguiu as informações seguras
com a sua 'fonte' – sobre a identidade secreta de uma agente da CIA - não
estava exercendo seu ofício. No entanto, como jornalista, seria difícil apenas
ignorar as informações que conseguira. A partir desse momento ela decide levar
a matéria adiante e publica sobre o atentado do qual o presidente americano foi
vítima e os contra-ataques as bases militares venezuelanas, comprometendo o
governo.
O
governo, sentindo-se ameaçado, obriga a jornalista a identificar qual a sua
fonte para conseguir tais informações. Apesar de não aceitar revelar sua fonte
em hipótese alguma, nem mesmo para o jornal no qual trabalhava, os membros de sua
equipe não a abandonaram e respeitaram sua decisão de manter a identidade de
sua fonte oculta, não só pela jornalista, mas também como uma forma
de reivindicar os direitos da classe trabalhadora da qual pertenciam.
Essa causa deixou de ser apenas dela e tornou-se uma causa coletiva, da qual
todos participavam buscando manter a integridade de suas fontes e não só por
elas, mas pela integridade de sua profissão também, que têm direitos e deveres
enquanto formadores de opinião e transmissores de informação.
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